sexta-feira, 26 de julho de 2013

Radicalizei!

Olá! De volta ao blog depois de um tempinho, acho que esse título dá até uma assustada! rs.

Mas pra muitas pessoas, o que fiz com meu cabelo realmente foi radical. Hoje, olhando pra ele no espelho, eu gosto tanto, que não sinto mais que fiz algo tão inusitado. Combinou tanto, que parece que sempre fez parte de mim.

Simplesmente adorei!

Eu sempre em fazer o "sidecut", mas não tinha coragem por "n" motivos. Assim como minhas tatuagens. Sempre existe uma barreira maior acho que por nossa parte mesmo do que pela própria sociedade. Eu faço aquilo que me dá vontade, logo, eu devo arcar com as consequências disso. É claro, que minha profissão me permite fazer algumas coisas mais livres do que outras, por exemplo.

Mas isso não quer dizer que devamos viver rigorosamente sob padrões pré-estabelecidos a vida inteira.

Resolvi mudar e mudei. Começou gradativamente. Acho que veio de dentro pra fora primeiro. A mudança pra Europa foi fundamental para despertar mudanças internas minhas. Deixei de lado muito preconceito e conservadorismo que carreguei anos e anos.


Sempre via esse corte, até mesmo no Brasil, desde a adolescência, e achava legal, mas como toda mulher sempre tive medo de mexer no cabelo. Até mesmo cortes mais curtos sempre fui relutante. Tintura então….tanto que fui fazer luzes pela primeira vez com 25 anos.

Mas aqui, como mencionei, muita coisa mudou. As pessoas aqui fazem realmente o que elas querem e não existe julgamento. Vc pode sim misturar cores, comer marmita no parque, que ninguém vai te condenar.

Abri minha cabeca também pra muitas outras coisas e deixei de passar vontade. Cabelo cresce, oras!

Amei o resultado. Todo mundo elogiou. Muita gente mesmo! Achei legal porque sempre fui muito tradicional e contar com o apoio das pessoas foi bacana.

Agora, o cabelo começa a crescer e confesso que deu vontade de passar máquina 2. A que eu passei a primeira foi a 3. E tenho vontade, também, de subir o corte. Eu cortei pouquinho, porque como era a primeira vez, fiquei mesmo com receio. Mas ainda estou decidindo o que fazer! ;)

Conto depois!
E o que vale mesmo é ser feliz! Sempre. Quebrar paradigmas. Aprender a colocar o medo e a vergonha em seus devidos lugares!

Enjoy!







quinta-feira, 30 de maio de 2013

Repórter da Rede TV!

Quando a gente entra na Faculdade de jornalismo, e no meu caso ha 10 anos, a maioria pensa em Trabalhar na TV! Comigo não foi diferente, mas quem dera eu imaginar que seria assim: em outro País, e tão naturalmente.

Feliz demais! Equipamentos em mãos, vamos Trabalhar Rede TV!

Não posso deixar jamais de agradecer ao Marcos Moreira Clementino, que foi quem me deu todas as dicas, contatos, tudo! Obrigada, meu amigo! Por tudo! E também a minha grande amiga, ex-chefe e que é minha referência de jornalismo e me ensinou tudo o que sei Edna Vairoletti! Vocês são meus exemplos! obrigada!


Que Deus me abençoe e que eu continue firme em Seus propósitos! Amém!




Entrevista com Gabriel O Pensador - Rede TV!

Agora é oficial e posso divulgar: SOU A NOVA REPÓRTER DA REDE TV NA IRLANDA!!!

E aí está minha primeira entrevista com o Gabriel O Pensador! Assistam!!!!
 

http://www.redetv.com.br/Video.aspx?117%2C30%2C336290%2Centretenimento%2Credetvi-entretenimento%2Cna-irlanda-gabriel-o-pensador-conversa-com-o-portal-da-redetv

segunda-feira, 8 de abril de 2013

O dia em que eu fui noiva


Há 6 anos, mais precisamente em 10 de março de 2007, com 26 anos, eu realizava um sonho de menina. Entrar de véu e grinalda na igreja. Tudo foi perfeito, com toda pompa, com direito a clarins, dia da noiva num dos salões mais caros de São Paulo e festa para 350 pessoas.

Escrever sobre isso, postar essa foto, é uma grande vitória pra mim. Olha para ela já não me causa dor. Afinal, era uma mágoa guardada e agora me vejo livre de uma vez por todas de um passado com o qual eu havia sonhado há muito, muito tempo.

Hoje, estou livre. Me sinto livre. Sem mágoas, sem rancor. Livre de ressentimentos, de culpa. Demorou, mas chegou. Foram 2 longos anos de perguntas sem respostas, de choro, de lembranças. Muito me culpei por meu casamento não ter dado certo. Afinal, eu nunca tinha pensado em casar para separar. Pelo menos, é o que se imagina que a maioria pense, creio eu. 

Mas, um relacionamento não é feito por apenas uma pessoa. E sim, ele é feito de amor. O amor é e sempre será a base de tudo, que leva o respeito, confiança, segurança, fidelidade, etc, etc. Se tem amor, se tem todo o resto.

E hoje, sem sombra de dúvidas, posso dizer tranquilamente, que nenhum papel assinado escreve uma história de sucesso. Que um vestido caro, uma igreja florida e uma festa bombando, não é mesmo requisito de sucesso. Um matrimônio vai além disso. Eu podia ficar discorrendo muitas coisas sobre esse assunto, mas todo mundo que tem o amor da sua vida sabe o que é necessário para se conquistar uma família e um relacionamento duradouro. É chover no molhado.

Só queria mesmo escrever e me libertar de um passado, que hoje realmente não faz mais parte de mim. Sonhos de ter uma família? Sempre. Sonho de ser mãe, de ter um cachorro, um quintal, com crianças a correr. Quem não tem? Sou normal. Ainda acredito no amor verdadeiro, acima de tudo. Aquele que tudo pode, tudo suporta e tudo crê. E mais além, acredito num Deus que me proporcionará esse amor, na sua hora. No momento que tiver que ser. 

Já não tenho mais aquela pressa. Pra quê?

Ah, se eu soubesse tanta coisa, que sei hoje. Se eu soubesse o quanto é bom ter 30 e poucos anos e ser feliz consigo mesmo. Se eu soubesse que não preciso ter medo de ficar sozinha, as coisas teriam sido mais fáceis. Mas não foi assim. E talvez, por isso, eu esteja aqui hoje, num outro País, vivendo tantas coisas incríveis, que se eu estivesse lá, teria sido tudo diferente. Escolhas. São elas que nos fazem e nos dizem quem somos.

Eu não preciso de muito pra ser feliz. Um lugar pra morar, uma refeição boa, amigos pra contar e partilhar e família pra lembrar, mesmo que à distância...Vocês são minha razão. 

Meu coração agora, é só meu!   

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

1 ano depois...

Algumas pessoas pediram e eu até pensei bem antes de voltar a escrever...Acho que mais por falta de tempo mesmo e uma certa preguiça (feio isso, né?).

Bom, um ano se passou desde que cheguei à Irlanda e tanta coisa já mudou. Cheguei aqui no dia 12 de dezembro de 2011. Mais de um ano, na verdade. Mês que vem faz um ano que escrevi o último post aqui no blog. É incrível como o tempo voa nesse lugar. Nesses dias, mudei de emprego, de casa algumas vezes, não namoro mais, bebo menos de quando eu cheguei, fiz algumas viagens...tantas coisas...

Resolvi renovar o visto por mais um ano por 2 motivos: por achar que meu inglês ainda não está tão bom quanto eu gostaria e por querer viajar mais um pouco. As próximas paradas são Roma e Paris, março e abril respectivamente. Estou contando os dias!

Recapitulando, ano passado fui para os seguintes lugares: Escócia - Edinburgo, Portugal - Lisboa, Fatima e Porto, Inglaterra - Londres, Hungria - Budapeste e Republica Theca - Praga! Todos lugares e experiências maravilhosas. Não me arrependo um dia sequer de nada.

Trabalhei como Au Pair live in (que mora com a família) por 10 meses, onde cuidava de 3 meninos. Uma experiência e tanto. Depois disso, saí de lá e estou trabalhando num café. Atendo clientes, faço cafés, sanduíches, um monte de coisas. É bastante trabalho.

Depois que saí do Au Pair mudei de casa 3 vezes. Antes morava apenas com brasileiros e este ano decidi mudar e morar apenas com estrangeiros. Há 3 semanas estou numa casa com dois irlandeses e uma romena. Eu sou a única brasileira. Eles são muito legais. Mesmo. A gente conversa bastante quando nos vemos, pois é difícil cruzar com eles durante a semana, já que cada um tem seus horários. Mas tem sido gratificante a melhora do inglês.

Durante esse ano todo que passou, fiz muitos novos amigos e chorei com a partida de outros. Essa é a pior parte do intercâmbio. As pessoas tem data pra voltar. Pelo menos, a maioria delas. Mas a gente precisa se acostumar a isso. Não temos escolha.

Ainda não sei muito bem o que fazer no final desse ano. Ás vezes sei, às vezes desisto. Ás vezes quero voltar, às vezes não. Mudo muito de ideia e quero ter certeza absoluta da decisão a tomar. Enquanto isso, vou vivendo, aprendendo, rindo e chorando. A família faz uma falta imensa. Os amigos próximos nem se fala. Mas tudo por um bom motivo.

Keep going! I´m happy and I´ll to do everything for to have good moments, good friends. And a good life.

Edimburgo
Londres


Praga
Lisboa
Budapeste
                                     

quarta-feira, 28 de março de 2012

3 meses de Irlanda! (balanço)


Olá!!!!
Estou de volta! Depois de um empurrãozinho do querido amigo Matheus ;), resolvi escrever para fazer um  balanço desses 3 meses aqui na Irlanda! É, 3 meses e 17 dias! Passa muito rápido! Meu Deus do céu! Parece que o dia está mais curto, sei lá...Tudo é muito intenso aqui. A saudade é imensa também, mas as coisas acontecem tão rápido, que ficar triste dura apenas alguns instantes.

Nunca pensei que vir pra Irlanda seria tão, tão, como posso dizer, tão diferente. Eu sempre quis ir pro Canadá...hahahaha, e não, não é piada com a tal Luiza. Sempre quis ir para lá, não sei porquê. E quando comecei a pesquisar intercâmbio, o primeiro lugar que vi foi lá. O problema é que até então, ou seja, no meio do ano passado, não dava pra trabalhar e estudar ao mesmo tempo. Você tinha que no mínimo ficar três meses só estudando. Aí não dá, né? Não sou filhinha de papai...:( Mas tudo bem, como dizem, você não escolhe a Irlanda, ela escolhe você!

E cada dia que passa estou mais fascinada pelos lugares, pela cultura, pelas pessoas.

Não vou me estender muito, mas queria colocar algumas coisas que acho bacana mencionar sobre essa experiência toda nesses 3 meses e alguns dias, que completei no último dia 12:


- Sempre achei que o frio era de matar, mas ele não mata. Pelo menos, não aqui, porque não nevou ainda. Na verdade, deu uma nevezinha boba em dezembro, mas nada de assustar...É claro, que em outros países da Europa, este ano, algumas temperaturas que chegaram abaixo dos 30 graus mataram pessoas, mas isso é outra história. O importante é ter estilo. O seu próprio e arrasar nos acessórios! Eles fazem a diferença! ;)



- Os amigos são a nossa família! Sempre. Fazer amigos fora do seu país de origem é primordial. Há quem prefira os nativos. Eu não escolho. Deixo acontecer naturalmente. Acho que é melhor assim, afinal, amigos a gente não escolhe, reconhece-os! ;) Não vou postar fotos deles, mas eles sabem! Obrigada pelo carinho, pelo companheirismo.

- A natureza, o respeito que as pessoas tem com ela, é incrível. É, claro que como em todo lugar, tem aqueles maus elementos que jogam lixo na rua, mas é a minoria. Tudo é muito limpo e organizado. E é claro, também, que há uma infra-estrutura toda por trás disso. O gari, por exemplo, trabalha com um mini caminhão para recolher o lixo. hahahaha. Ri muito quando vi um no parque. Há outras máquinas na cidade que lavam as ruas, que podam as árvores, etc. Como estamos na primavera, a poda começou há alguns dias para receber as novas flores. A cidade está ficando cada dia mais linda, coberta de flores coloridas. Os parques aqui são INCRÍVEIS! Lindos mesmo. O Phoenix Park, por exemplo, é um dos maiores da Europa. Nesse último final de semana tomamos muito sol lá e no Stephen´s Green.





- Acho muito engraçado como as pessoas aqui não ligam para as outras na rua. Digo no sentido de reparar mesmo. Na roupa, no cabelo, no jeito de andar. Não é que nem nós brasileiros que ficamos comentando o tempo todo sobre o ciclano ou beltrano na rua. E olha, que as moças aqui se vestem bem pior que no Brasil, e é frio hein? O conceito "piriguete" é pouco pra elas. hahahaha. Maquiagem exagerada, saltos enormes e maiores que o pés, vestidos que parecem saídos de um filme pornô de terror e cabelos piores que cocota, a la Amy Winehouse, bem depois da guerra. Sem contar as que saem de pijama no Centro. hahahaha. Eu me acabo de rir. Mas tudo bem, não vou "reparar" mais...prometo! tsc tsc tsc...Ah, e tem ainda, pra finalizar, as pernas laranjas! Elas passam algum produto nas pernas pra ficarem menos brancas e ficam laranja! :P



- Os animais também são fantásticos. Os cachorros não brigam na rua quando se encontram. Não existe bicho de rua. Para você ter um animal de estimação em Dublin (não sei nas outras cidades da Europa) é necessário pagar por eles. Tipo, uma licença ou algo do tipo. Sem contar que há as raças mais engraçadas e  lindas. E são dóceis. Muito dóceis. Delícia mesmo. Adoro brincar com eles quando saio com as crianças. Elas também se divertem.



- Descobri a maravilha que é andar de bike em uma cidade que te permite isso e que os motoristas respeitam. Há ciclovias por toda a parte e nas ruas há pinturas no chão delimitando o espaço dos ciclistas. Tem até semáforo para clicista. Sem contar o presente que é andar com esse visu todo. Mesmo no frio, não falta coragem. Tenho andado uns 40km por semana, em média. Faço tudo de bike agora. Não gasto com Luas e ônibus e ainda pratico um exercício super saudável! O corpo já vem reagindo positivamente a esta descoberta. =D

Minha bike. O Mar em frente à minha casa

- E é óbvio, que não posso me esquecer do inglês!!! O tal de "ingreis" que a gente corre tanto atrás, ri quando não entende uma piada para não ficar de fora e chora quando precisa entender e não consegue. Esse aí, ah, posso dizer que cada dia que passa ele tá mais pertinho, mais soltinho. A pronúncia enrola, confusão acontece sempre, mas uma hora eu pego ele de jeito! Posso dizer tranquilamente que em 3 meses aprendi mais do que em 2 anos de curso no Brasil. =D

- E faz 2 meses, desde o dia 9, que estou com minha Host Family, trabalhando como Au Pair e cuidando de 3 meninos, um de 3 anos e meio e os gêmeos de 2 e meio. Uma descoberta nova a cada dia! É muito engraçado. Vou fazer um post sobre como é descobrir o mundo das crianças.

No fim, o importante de tudo é ser feliz! Fazer o bem, sempre! E não posso deixar de mencionar os meus 31 anos que acabei de completar na Ilha Verde. É, agora pro "enta" será um pulo, por isso quero viver tudo o que o mundo tem de bom pra oferecer...E faz 3 meses também, que estou com meu gatinho. Agora o namoro é pra valer! rsrs. Bebê, adoro você!



Acho que por hoje tá bom...

Já vou deixar marcado aqui os próximos posts, que serão em breve! very very soom...

1 - St. Patrick´s Day - A Festa do padroeiro da Irlanda, que aconteceu no ultimo dia 17 de marco.
2 - Galway e os fantásticos Cliffs, que visitei no final de janeiro.
3 - E um pouquinho mais do meu trabalho de Au Pair e das minhas descobertas sobre o fantástico mundo das crianças! Dia 9 completarei 3 meses com essa familia maravilhosa.

bjuuuuuuuuuuuuuu.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

O trabalho de Au Pair (E dicas de sites de emprego)


Olá!
Já se passaram vinte dias meu último post. Ainda continuo sem internet na minha “casa”,  por isso não consigo postar. Este texto está pronto há dias...

Mas bem, já aconteceu tanta coisa de lá pra cá, mas vou deixar pra contar no post seguinte. Agora vou falar do meu trabalho: Au Pair (babá).

Antes de vir para a Irlanda eu já pensava no que trabalhar. Li muito antes de fechar a minha vinda. Li blogs, sites, muitas experiências boas, outras nem tanto. Mas uma certeza eu sempre tive: eu queria ser Au Pair.

Pra mim, esta seria a melhor forma de aprender a língua. Primeiro, porque eu iria morar com uma família e ficaria em contato com o inglês full time. Afinal, o meu foco neste país é aprender o bendito do inglês. Segundo e não menos importante, eu não precisaria pagar aluguel, nem comida. Literalmente falando, teria casa, comida e roupa lavada.

Em contrapartida, morar com uma família, não se tem muita privacidade. Na maioria dos casos, digo em caso de Au Pair live in, que se mora na casa, a Au Pair tem um quarto e tal, com tudo o que precisa. O meu caso foi uma exceção. Realmente, Deus tem sido muito bom e como disse um amigo esses dias, se as coisas estão acontecendo desta forma, é porque eu mereço.

Além de ter uma família excepcional, são incríveis mesmo. Eles construíram uma edícula nos fundos, bem separada, onde tenho uma sala com uma mini cozinha para preparar meu café da manhã e uma suíte com closet! Éeee, eu tenho um closet. Hahahaha.

Então, eu tenho tudo e mais um pouco ainda do que buscava. O salário não é uma Brastemp, mas o custo x benefício neste caso é o que conta.

Antes de chegar a Dublin, eu já tinha me inscrito em sites de Au Pair, entrei em vários grupos no Facebook, mas não adianta, você precisa estar aqui para conseguir, fazer entrevista, etc. Pode até dar uma olhada no mercado, mas não tem como fazer nada antes. O ideal é já vir com currículo preparado, seja para qualquer área, assim fica mais rápido e fácil. Eu fiz o meu, mas nem precisei, porque consegui esse trabalho tão rápido, quem nem acreditei.

Um dos sites que entrei e no qual eu consegui o trabalho foi o Great Au Pair (http://www.greataupair.com/). Ele tem acesso grátis, mas para ter maior chance de conseguir trabalho, você pode pagar e ter disponível outras ferramentas. E foi isso que resolvi fazer. Eu não queria correr o risco de ficar muito tempo sem emprego e ver o dinheiro ir embora, mesmo algumas pessoas falando que se consegue de Au Pair rápido. Paguei 60 dólares no plano e em 2 semanas de assinatura recebi quatro ligações. A última, da mãe da minha atual Host Family.

Eu estava na Escócia quando ela ligou. Nem acreditei nas condições e o quão seria perfeito se desse certo. Ela foi tão simpática. Expliquei que era estudante, que não poderia trabalhar full time e ela me explicou como seria.

Eu teria de trabalhar 3x por semana, terça, quarta e sexta, das 8h30 às 18h30. E ainda teria os finais de semana livres, além é claro, da segunda e quinta que estudo e posso fazer o que eu quiser. Só não é 100% perfeito porque não poderia ir à escola todos os dias, mas posso cursar 2x e compensar no próximo semestre. No final das contas, colocando na balança, irei sair no lucro, pois estou empregada, ouvindo e falando inglês todos os dias e não precisei parar de estudar como acontece com muitas pessoas.

Depois de receber a ligação dela na Escócia, combinamos uma entrevista na casa na terça assim que eu voltasse. Foi uma correria danada. Cheguei quase meio dia da viagem e às 15h eu precisava estar lá. Estava exausta, mas sabia que não poderia perder essa oportunidade. Fizemos a entrevista e ela fechou comigo de cara. Ela é realmente uma simpatia. Uma querida. Tem a maior paciência comigo. Faz até mímica quando não entendo. Coisa bem normal, aliás. Como era terça, combinamos de eu ir na quinta para conhecer um pouco da rotina das crianças e marcamos de fazer a mudança na segunda, dia 09 de janeiro. No próximo dia 09, completarei um mês que estou com eles. Passa muito rápido mesmo.

Na segunda pela manhã ela foi me buscar com os meninos. São três meninos (não vou falar os nomes para preservar a identidade e a segurança da família). O mais velho tem 3 anos. Ele tem uma personalidade bem forte. É bem chatinho, às vezes. Muito manhoso e não gosta de abraços e beijos. E eu como sou praticamente a Felícia, fico triste. hahaha. Mas fazer o quê, criança é assim mesmo. Agora, os gêmeos. Ahhh, eles são demais! Uns amores. Eles têm 1 ano e meio. Me abraçam, beijam, me chamam pelo nome o tempo todo. Delícia mesmo. Uns olhos azuis de doer e as bochechas mais rosadas do universo. Cabelos loirinhos, com uns cachinhos nas pontas. Demais.

A rotina é até tranquila, é que cuidar de criança e três ainda, requer muitos cuidados, atenção o tempo todo, brincar, jogar, pular, contar histórias, ver desenho, preparar o almoço, trocar fralda, dar frutas, suco, e isso realmente cansa. No fim do dia tô caindo pelas tabelas. Ainda bem que são três dias, não sei como as outras meninas que trabalham a semana toda aguentam, ainda mais que a maioria delas, limpa, cozinha, etc. Eu apenas esquento o almoço e passo aspirador na sala, onde tem mais bagunça. As vezes, dou uma limpada na cozinha por conta própria e a mãe fica toda feliz e me agradece. Um dia desses ela limpou a geladeira e me chamou correndo pra me mostrar o que tinha feito. Achei muito engraçado. Eles realmente não têm o costume da limpeza.

O que mais pegou pra mim no primeiro dia foi o inglês das crianças. O inglês irlandês já é muito difícil, rápido e enrolado, imagina o de crianças irlandesas? Ainda mais que elas falam tudo pela metade, assim como no Brasil, que em vez de falar mamadeira, por exemplo, algumas falam dedera ou outros nomes. Foi foda. Fiquei com medo mesmo. Um dia, o mais velho foi comer e eu queria que ele lavasse as mãos e me confundi. Em vez de falar whash, falei shower. Ele desatou a chorar.  E eu não entendia o porquê. Até que a mãe falou, não shower, whash your hand. Ahahahahahaha. Foi muito engraçado. Ele achou que tinha que tomar banho...rsrs.

Já no segundo dia, parecia que o inglês tava um pouco mais limpo. O pai e mãe sempre me perguntavam no final se eu tinha entendido o que eles queriam dizer, etc. Facilitou bastante. E eu já sabia do que os meninos gostavam. O que tinha que passar no biscoito por exemplo. O mais velho quis tomar sorvete um dia desses e eu não entendia de jeito nenhum o que era. E ele chorava, chorava. Até que a ficha caiu e entendi o bendito do Ice Cream. Hahahahah. Jesus.

No mais, quando eu não entendo, peço pra me mostrarem. Eu entro às 8h30. Saio da minha “casinha” e vou pra “casona”. É bom não ter que pegar trânsito. Hahaha. E fico lá o dia todo, até quando o pai e a mãe chegam do trabalho. Aí venho pra minha casa, tomo banho, fico por aqui o resto da noite, quando não tem nada pra fazer na rua.

A primeira vez que os levei ao parque foi muito engraçado! Tem um parque bem perto chamado Clontarf, é incrível, enorme. Fui pra lá com eles e quase enlouqueci. Eles começaram a correr e eu atrás gritando, com medo de eles se perderem no meio das árvores. Foi tenso. Uma hora eles começaram a correr atrás de um cachorro e não paravam mais. Quase tive um troço! Kkkk. Mas depois de muito custo, consegui colocá-los no carrinho e levei pro Playground. Lá foi mais tranqüilo, porque era mais fechado e tinha os brinquedos.

Agora, depois de quase um mês, está mais tranqüilo. Não menos cansativo. É bem puxado. Mas está tudo bem. Já sei toda a rotina. O mais velho agora que começou a fazer xixi na calça. Não sei porquê. Conversei com a mãe sobre isso e ela acha que é porque talvez eu não esteja dando muita atenção pra ele, por causa dos bebês. É possível, afinal, criança com ciúme é complicado. Eu acho que ele tem ciúmes dos gêmeos. Vou me atentar mais a isso.

Essa é a fotinho que postar de um deles comigo! rs. Ficou linda.



Vou aproveitar e deixar uns sites de empregos aqui pra vocês. Vale lembrar, que é importantíssimo se cadastrar nos grupos do Facebook. Lá tem muita oferta.

AU PAIR

DIVERSOS
www.ttm.ie (Health) 

beijooooooo e boa sorte na sua procura!

domingo, 15 de janeiro de 2012

A Escocia (e alguns pensamentos)

(Este texto era para ter sido postado no dia 12, quinta-feira) Depois de um mês aqui na Irlanda, é, hoje faz um mês, consegui um tempinho para escrever. Os dias têm passado muito rápido e como escurece cedo, por volta das 16h, parece que não se fez nada o dia todo. Este post será dedicado à minha viagem de ano novo à Escócia. Num posterior, falo sobre o meu novo trabalho de Au Pair. Desde que cheguei em Dublin dia 12 de dezembro, fiquei sabendo que só teria aula no começo de janeiro, então eu teria ai quase um mês de “férias”. No começo fiquei preocupada com a grana, porque não tinha planejado ficar tanto tempo sem estudar e precisava encontrar um trabalho logo e sem estudar, eu sabia que ficaria mais tempo na rua, desta forma, gastaria mais. Fato. RS Realmente, gastei muito, mas posso dizer tranquilamente que valeu cada centavo!! Conheci muitas pessoas, lugares, que não existem palavras para explicar cada sensação vivida aqui em um mês. A minha idéia inicial de Reveillon, desde quando estava no Brasil era ir para Paris. Aquela coisa mágica da cidade luz me atraia muito. Só não tinha com quem ir. Estava praticamente decidida a ir e encontrar uma amiga que estaria dois dias de passagem por lá, quando o Mario me convidou para passar o fim de ano na Escocia com uma galera especial. Essa galera sem dúvidas, será a de muitas viagens daqui pra frente. Foi INCRIVEL! O melhor ano novo da minha vida. Primeiro pelo lugar. Fomos para a capital, Edinburgh. A cidade é relativamente pequena, mas linda de morrer. Os castelos, as construções, a natureza. Tudo é perfeito. Fizemos muitos passeios. Dois deles que vão ficar na memória pra sempre são o Castelo de Edinburgh, onde vimos a coroa da Rainha. Lá não podia filmar, nem fotografar, por isso não posso transmitir a imagem que está guardada na minha memória, mas foi indescritível.
Outro lugar foi Stirling. Dá quase uma hora de distancia de Edinburgh e é onde tem o Monumento de William Wallace, o patriota da Escócia. Aquele retratado no filme Coração Valente e protagonizado pelo Mel Gibson. Estar num lugar desses e fazer parte, de certa forma, da história, não tem preço. Muitas pessoas tem visões equivocadas do Brasil. Tipo, tem gente que acha que no Brasil só existe gente negra, ou índios. Assim como tinham pessoas que me disseram que na Escocia só havia homens de Kilt por toda parte e que era um saco escutar a gaita de fole o tempo todo. Mentira!!! rs. Na rua as pessoas se vestem normal. E preciso falar, oh povo feio. Nossa, Dublin não é um celeiro de gente bonita, mas Edinburgh ganha disparado de gente feia. Hahahah. E a gaita de fole só vi ser tocada na rua umas três vezes e isso que ficamos lá sete dias. Enfim...Eu não falo mais nada sobre outros países sem ter conhecido pessoalmente.
Conclusão, viajar é simplesmente uma das melhores experiências da minha vida. Quero conhecer muito mais lugares...É mágico. Existem sensações que nenhuma câmera no mundo poderá capturar.
Às vezes “viajo” quando estou sozinha, andando de Luas ou na rua e penso em tudo o que aconteceu na minha vida e como vim parar aqui. Não dá vontade de voltar. Se eu tivesse dinheiro ou condições mesmo, passaria a vida viajando. Conhecendo pessoas, culturas, comidas, lugares. No melhor estilo comer, rezar, amar. Até encontrar a minha cara metade, sossegar e ter uns dois ou três filhos... Não que eu realmente esteja procurando enquanto estou tendo esta experiência, mas nunca se sabe o que se pode encontrar por aí. Sonhar não custa nada. E estar desprovido de qualquer intenção neste sentido é a melhor maneira de aproveitar cada pessoa que passa pela nossa vida. Seja uma amizade ou um relacionamento. Em certos momentos pensei que eu deveria ter feito isso antes. Agora com 30 anos talvez fosse um pouco tarde para fazer tudo o que eu quero, mas lembro daquele clichê de que “nada é por acaso”. Eu precisava desse tempo pra mim. Me descobrir. Agora, por exemplo, são 2h30 da manhã. Estava super cansada por conta do trabalho e deitei cedo, por volta das 20h. Depois de algumas horas despertei e como não tenho internet aqui no meu “cafofo”, só na casa da host family e o alarme já estava ligado, pensei no que eu faria neste tempo de “insônia”. E está sendo ótimo ter este tempo literalmente sozinha. Sem internet. Sem televisão. Dá uma angústia em alguns momentos, o primeiro dia foi o pior. Mas, por outro lado, consegui dar uma limpada no meu note, consegui escrever este post. Dei uma estudada, repassada na aula de inglês. Vi alguns arquivos antigos, posts antigos que deixo gravado aqui e lendo foi me batendo uma vontade de deixar registrado tudo o que está acontecendo e daqui a alguns anos poder ler e saber que tive os melhores anos da minha vida. Então, é isso. No próximo post vou falar da experiência de cuidar de crianças, de morar com uma família que não é a sua. A rotina, a comida, etc. Até!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Olhos Azuis


Primeiro final de semana fora de casa. Fora do Brasil. Primeira semana. Para mim completa um ciclo. Normalmente, quando se viaja e dá uma semana, a gente já começa a sentir falta de casa, das nossas coisas, da nossa cama...Também estou sentindo isso, mas tem uma diferença: minha casa é aqui agora, minha cama é qualquer uma, que tenha um lençol limpo. Minha família são esses brasileiros que assim como eu vieram em busca de um sonho, de uma vida melhor. Minhas coisas estão aqui, dentro da mala ainda, à procura de espaço, de um canto para se arrumarem. E não estou nem um pouco incomodada com isso...

Muita gente diz que a primeira semana é a pior. Eu achei tudo ótimo. Não tive nenhum problema.

Tantas emoções, sensações...Não tem como explicar tudo que estou sentindo.  Só vivendo isso aqui para saber. Estou muito, muito feliz. Mas tenho meus medos, minhas dúvidas, minhas angústias. E quando elas batem, não tenho aquele abraço, aquele consolo, que só a gente sabe o quanto é importante. E o jeito é esperar o tempo passar, o que aqui se resume às vezes, a algumas horas. Mas ainda assim, no final de tudo, quando a gente deita, o pensamento vai até aquelas pessoas que nos amam e nos conhecem tão bem e sabem apenas no tom de voz como estamos.

Em Dublin, não sei as outras cidades da Irlanda, mas deve ser assim, também, é um lugar de pessoas com olhos azuis. Nunca tinha visto tantos na minha vida. Acho que 99% das pessoas daqui têm. E que olhos, que pele. As mulheres são lindíssimas. Os homens nem tanto...

Domingo de manhã estava no centro, voltando pra casa, peguei o Luas (trem) e me sentei em frente a uma garota, devia ter uns 17 anos. Me lembrou muito a Avril Lavigne. Como ela era linda. E que olhos. Mas os olhos daqui às vezes são tão vazios. É estranho. E aquele par de olhos começou a chorar. As lágrimas daquela menina caiam e eu fiquei pensando o que tinha a levado a mostrar essa emoção, na frente de todos, porque as pessoas aqui são muito frias. Elas geralmente não esboçam reações, não riem. A gente faz piada, ri alto e elas continuam lá. No mundinho delas.

A minha vontade era de perguntar se tava tudo bem. Mas eu sabia que ia receber uma resposta torta, de canto de boca. E o trem seguiu e ela continuava secando as lágrimas. Até que não me contive e perguntei em inglês se tava tudo bem. Ela disse que sim. Mas eu insisti e ela disse que estava com alergia. Hahahaha. Não sei se ria, se acreditava ou não, enfim...

Por que mencionei isso logo em seguida do meus comentários? Pode parecer que não tem nada a ver, mas nós brasileiros somos um povo muito abençoado. Nós temos o sol. Cara e bem ou mal, isso faz muita diferença. O índice de mortes em Dublin por assassinato é baixíssimo, mas em compensação por suicídio é assombroso. E por quê? Pela falta de sol, de calor. E acho que mais ainda, pela falta de calor humano...

É claro, é bem simplista isso que tô dizendo. Existem muito mais coisas por trás disso, mas começa por aí. E também, conversando com uma menina que é Au Pair (babá), a Mandy, uma querida, ela disse que os pais para quais ela trabalha são muito amorosos, acompanham de perto a educação dos filhos, abraçam, beijam...well...culturas, educação...Tanta coisa diferente em poucos dias...



Por outro lado pude ter o prazer de conhecer senhoras extremamente simpáticas. Um outro dia no Luas, de novo, sentei ao lado de uma senhora e ela disparou a falar. E como já mencionei o inglês deles é muito rápido e enrolado. É difícil entender. Expliquei pra ela que não falava muito bem, que era brasileira e ela se abriu toda. Começou a falar mais devagar, perguntou se estava gostando, se tinha visto a neve, se ia passar o Natal e o Ano Novo aqui. Disse que não, que ia pra Escócia. Ela gostou, disse que era muito bom lá, etc...Adorei esse contato. Adoro conversar com as pessoas assim, nativas. O inglês solta e melhora o listening.

Na fila da loja Penneys também com outra senhora foi assim. Ela ria, ria, falava e a gente não entendia nada. A Nick na cara dela literalmente, falava “moça, não to entendendo nada do que você tá falando”. Mas a gente ria tantoooo! E ela achando que estávamos entendendo tudo. A gente fala o que quiser dentro dos lugares e as pessoas nem ligam, não olham. É muito divertido. De vez em quando esbarramos num brasileiro, o que é na verdade, bem comum.

Fomos num almoço no domingo na casa de uns brasileiros de Porto Alegre e na volta precisava muito comprar um secador de cabelos. Passamos no Jervis, shopping famoso daqui e compramos um pela bagatela de 10 euros! Muito barato. Não sei se presta, mas tá valendo. Não trouxe o meu super do Brasil porque é 110 e tudo aqui é 220.


Na saída, passamos em frente a um Spar, mercadinho mais caro que tem aqui e como não tínhamos algumas coisas para tomar café, resolvemos entrar pra comprar. Estávamos procurando açúcar e não estávamos encontrando. Resolvemos perguntar pro moço que trabalhava lá. E a gente se esforçando e tal para falar as palavras certas e o cara me solta: “Ah açúcar?” hahahahaha. Caímos na gargalhada. Oh Raça! Mais um brasileiro. E é claro que a Nick não perdeu a oportunidade de perguntar como fazia para conseguir emprego lá! Rsrs.

Saímos e fomos pegar o Luas. Moramos na estação Suir Road. Depois da Ri Alto. É muito engraçado. No caminho, de novo, sentei ao lado de uma senhora e ela desatou a falar. E eu achei que ela ia só falar alguma coisinha e não dei muita bola. Mas ela não parava mais. Então expliquei de novo que não falava tão bem etc. Mas o que veio em seguida, tive que me conter para não chorar de rir! Falei que era brasileira e ela se espantou. Pegou no meu cabelo e perguntou: “Nossa, mas seu cabelo é loiro natural? E tem loiros assim no Brasil???” hahahahahahahahah. Ai gente, realmente, as pessoas tem uma visão bem equivocada do Brasil.

Ai ai, gente. Demais.

Aqui acontece tanta coisa em tão pouco tempo, que não dá pra escrever tudo. Os posts ficam enormes. Vou tentar não dar muito espaço entre um e outro. Nesse meio tempo, fui em uma festa com mais brasileiros. Mas não curti muito. Sou careta pra algumas coisas e fingir que é normal, que tá tudo bem, não é comigo...

No sábado fui ao The Meez, restaurante brasileiro, comi feijoada e tinha pagose ao vivo. Só os antigos. Eu que não sou chegada, adorei. Me diverti muito e dancei muito. Foi muito gostoso. Fui com a Nara e com a Nick e lá conhecemos a Alessandra e outras pessoas muito legais.

Ahhh, vale muito mencionar que no domingo, também, falei pela primeira vez pelo telefone com uma mãe de uma host family – família que contrata Au Pair. Vi num site que ela precisava e tinha o telefone e com a cara e a coragem, liguei. Ela foi super simpática. Me enrolei um pouco, mas consegui me comunicar. Vou aguardar agora o retorno dela para marcar a entrevista pessoal.

Além disso, vi de verdade a neve! rsrs. Emoção!

Os Irishis falam sorry para TUDO. Tanto para pedir licença quanto para se desculpar. Nem uso o excuse me. Só Sorry! :D



                                                  Frente da minha casa

Bom, já tá bom. Amanhã tem mais. Meu PPS chegou e preciso ir ao banco abrir minha conta! Finalmente.

bjuuuuuuuuuuuuu